Podemos definir Autoestima como o resultado da avaliação positiva ou negativa que a pessoa faz de si mesma, em algum grau, a partir de emoções, ações, crenças, comportamentos ou qualquer outro tipo de conhecimento de si próprio.
Assim, a perceção que temos de nós mesmos, a partir dos nossos modos de agir e pensar, é o que gera sentimentos de superioridade ou inferioridade, autocrítica, autocensura, narcisismo ou egoísmo. Todas essas características influenciam diretamente as nossas experiências, o nosso bem-estar e a nossa qualidade de vida.
A forma como aprendemos a pensar e a sentir sobre nós próprios, é muito influenciada pela nossa educação e pelos adultos de referência. Também a forma como somos tratados pelos nossos pares afeta a nossa autoestima.
Na primeira fase das nossas vidas, absorvemos facilmente todas as mensagens que recebemos sobre nós (a avaliação que os outros fazem sobre nós e sobre a nossa postura) e estarão na base da forma como pensamos sobre nós e nos avaliamos. Uma criança para construir uma elevada autoestima vai precisar, antes de tudo, de ser amada, respeitada e valorizada pelos que a rodeiam e lhe são significativos.
Pessoas com elevada autoestima aceitam-se e respeitam-se a si próprias, mesmo quando falham ou cometem erro; acreditam em si mesmas, mesmo quando não conseguem alcançar os seus objetivos; sentem-se valorizadas; sentem que merecem ser tratadas com respeito; e conseguem reconhecer as suas qualidades e pontos fortes bem como aceitam as suas dificuldades.
As pessoas com baixa autoestima têm uma opinião negativa sobre si próprias e sentem-se inferiores, não merecedoras de coisas boas. Focam-se nas falhas não valorizando os sucessos; duvidam das suas capacidades para terem sucesso, são duras consigo próprias; não se julgam merecedoras de coisas positivas e esperam que as outras pessoas não as aceitem.
A resposta é SIM na medida em que se a autoestima é um produto dos nossos pensamentos sobre nós próprios, é sempre possível trabalhar esses pensamentos de forma que a nossa opinião sobre nós possa sofrer alterações.
Algumas atitudes no dia a dia que ajudam a aumentar a nossa autoestima:
A nossa autoestima influencia grandemente muitas das nossas escolhas ao longo da vida e é um processo contínuo e pode variar ao longo do tempo. Dê-lhe a atenção que merece.
Se a sua autoestima estiver a causar-lhe dificuldades significativas, considerar a procura de ajuda de um profissional de saúde mental, pode ser muito benéfico.
Vera Carnapete – Psicóloga Clinica e da Saúde/ Terapeuta Sexual CP 956